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Atlético vence o Newell’s e enfrentará o Olimpia na final da Libertadores

O Atlético é finalista da Copa Bridgestone Libertadores da América e disputará o título contra o Olimpia, do Paraguai. A vaga na final veio de forma emocionante, com vitória por 2 a 0 no tempo normal, gols de Bernard e Guilherme, e por 3 a 2 na disputa de pênaltis. (Foto: Bruno Cantini / Atlético)

11/7/2013 02:02
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O Atlético é finalista da Copa Bridgestone Libertadores da América e disputará o título contra o Olimpia, do Paraguai.

A vaga na final veio de forma emocionante, com vitória por 2 a 0 no tempo normal, gols de Bernard e Guilherme, e por 3 a 2 na disputa de pênaltis.

Alecsandro, Guilherme e Ronaldinho converteram as cobranças que deram ao Galo a classificação para a sua primeira decisão do principal torneio continental.

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Com a vitória sobre os argentinos, o Atlético ampliou o seu recorde de invencibilidade como mandante para 53 jogos (43 vitórias e 10 empates).

Na Arena Independência, desde a reinauguração do estádio, já são 38 partidas de invencibilidade.

O JOGO

O Atlético teve um início arrasador, com Bernard abrindo o placar logo aos dois minutos, após receber passe magistral de Ronaldinho e chutar cruzado por entre as pernas do goleiro Gusmán: Galo 1 x 0.

A pressão continuou no chute de fora da área do artilheiro Jô, defendido por Gusmán. Em seguida, depois de boa troca de passes, foi a vez de Marcos Rocha arriscar de fora da área, para fora.

Josué teve boa oportunidade ao receber a bola em boas condições de finalização e concluir em cima do goleiro.

No fim do primeiro tempo, Jõ sofreu pênalti de Victor López e o árbitro nada marcou.

SEGUNDO TEMPO

Com a mesma formação, o Galo teve outro pênalti não marcado no início da etapa final, desta sobre Diego Tardelli, que foi agarrado por Mateo dentro da área.

O Alvinegro continuou dominando as ações, mas sem conseguir oportunidades claras de gol. Aos 30 minutos, Pierre foi substituído por Luan.

Aos 32, alguns refletores se apagaram e a partida foi paralisada. em entrevista, o técnico Cuca disse que esperava ser uma “parada divina”, o que acabou se confirmando mais tarde.

Com a bola rolando novamente e a torcida gritando “eu acredito”, Cuca promoveu mais duas mudanças, substituindo Tardelli por Alecsandro e Bernard por Guilherme.

Em sua primeira chance, Guilherme finalizou da entrada da entrada da área e a bola saiu rente à trave. Mas, na segunda oportunidade, ele acertou um arremate certeiro de for da área para vencer o goleiro Gusmán: Galo 2 x 0 e festa no Independência.

O Atlético ainda quase marcou o terceiro na boa jogada de Ronaldinho pela esquerda, mas a bola desviou no zagueiro.

Como havia perdido o jogo de ida pelo mesmo placar, em rosário, na Argentina, a decisão da vaga na final foi para os pênaltis.

Alecsandro abriu a série alvinegra convertendo a penalidade e Scocco empatou para o Newell’s. Guilherme fez o segundo para o Galo e Vergini igualou para os argentinos. Jô e Richarlyson desperdiçaram as cobranças seguintes, o mesmo acontecendo com Casco e Cruzado. Fechando a série, Ronaldinho marcou para o Galo. Na quinta cobrança do Newell’s, Maxi Rodrigues cobrou no canto esquerdo e Victor fez a defesa, garantindo a classificação atleticana.

Belo Horizonte em festa, Minas Gerais em festa. O Galo é Brasil na Libertadores.

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO 2 (3) x (2) 0 NEWELL’S OLD BOYS
Motivo:
Copa Libertadores da América – Semifinal
Data: 10/07/2013
Estádio: Arena Independência
Cidade: Belo Horizonte (MG)
Árbitro: Roberto Silvera (URU)
Auxiliares: Miguel A. Nievas (URU) e Carlos Pastorino (URU)
Cartões amarelos: (Atlético) Pierre, Bernard (Newell’s Old Boys) Cáceres, Casco, Tonso
Gols: Bernard (2′) e Guilherme (95′)
Pênaltis:
Atlético: Alecsandro, Guilherme, Ronaldinho Gaúcho
Newell’s Old Boys: Scocco, Vergini

Atlético
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Gilberto Silva e Richarlyson; Pierre (Luan), Josué, Diego Tardelli (Alecsandro) e Ronaldinho; Bernard (Guilherme) e Jô. Técnico: Cuca.

Newell’s Old Boys
Guzmán; Cáceres (Orzán), Vergini, Heinze (López) e Casco; Cruzado, Mateo, Bernardi e Figueroa (Tonso); Scocco e Maxi Rodríguez. Técnico: Gerardo Martino.