Nota de Repúdio publicada pela diretoria do Atlético.
Na tarde desta sexta-feira (4), na sede do Ministério Público, em Belo Horizonte, ocorreu uma reunião emergencial convocada pelo Promotor de Justiça da Promotoria de Defesa do Consumidor de Minas Gerais, Dr. Edson Antenor Lima Paula, para tratar dos problemas referentes ao acesso e segurança do torcedor, ocorridos no jogo realizado na Arena Independência, na noite de quinta-feira (3).
O Clube Atlético Mineiro compareceu à reunião extraordinária, por ser responsável direto pelo jogo, e a fim de contribuir com a experiência de seus representantes na realização de eventos esportivos. Para nossa total surpresa, o Promotor de Justiça, além de não conceder a palavra ao Clube, tratou de forma desrespeitosa a diretora executiva do Atlético, Adriana Branco, que estava presente à reunião, dizendo que o Clube não fora convidado e não teria que estar ali.
Lamentamos que alguém que, teoricamente, deveria ser preparado para um cargo tão importante, use de um expediente arbitrário para se autopromover às custas de uma instituição centenária como o Clube Atlético Mineiro e de seus representantes, sendo, acima de tudo, indelicado.
Respeitamos todas as instituições que trabalham para o engrandecimento do espetáculo esportivo, como o Governo do Estado, Prefeitura Municipal, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e demais órgãos envolvidos.
Respeitamos, também, o Ministério Público, instituição da mais alta relevância, representada dignamente por promotores como Dr. Jarbas Soares, Dr. Francisco Santiago e muitos outros. No entanto, não tememos e não aceitamos atitudes como a do Sr. Edson Antenor Lima Paula, que não honrou o cargo que ocupa e nem a instituição que representa, optando pelos holofotes da fama, justamente em um momento em que se tratava de tema relevante e importante para o torcedor/consumidor.
Sabemos que esta não é uma conduta própria do Ministério Público, instituição comandada com muita competência pelo Dr. Alceu Torres, Procurador Geral de Justiça.
O Clube Atlético Mineiro repudia o ocorrido e reitera sua posição de apoio a todas as instituições que trabalham para a melhoria do futebol mineiro.
Por fim, o Atlético se preocupa com as ingerências e decisões promovidas, sem a sua participação, pela Secopa/MG e pela Promotoria de Defesa do Consumidor, se eximindo da responsabilidade prevista no Estatuto do Torcedor (Lei 10.671/03), principalmente em seu artigo 14.
Belo Horizonte, 04 de maio de 2012.
A Diretoria