Em parceria com a revista Gama, as agências Wieden+Kennedy e Alma Preta, e a Coalizão Negra por Direitos, Atlético e Corinthians contam as histórias de pessoas negras assassinadas no Brasil.
No mês em que se celebra o Dia da Consciência Negra, Atlético e Corinthians dão voz, dentro do futebol, ao movimento Vida Negras Importam, homenageando vítimas de violência racial. Um minuto de silêncio marcará o início da partida entre as duas equipes, neste sábado (14/11), em São Paulo, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro.
No projeto, idealizado pela Wieden+Kenndey, jogadores e treinadores dos dois times entrarão no gramado da Neo Química Arena carregando camisas com os nomes de 24 vítimas da violência racial no Brasil – todas estampadas com o número 23, chamando a atenção para o dado devastador de que, a cada 23 minutos, um jovem negro é assassinado no País.
O projeto pretende atentar para o alarmante e sistemático assassinato de pessoas negras no Brasil. A ação acontece no mês em que se celebra o Dia da Consciência Negra e tem a participação da revista Gama e da agência de jornalismo Alma Preta, que se uniram aos times para dar nomes e rostos às estatísticas. Um hub de conteúdo criado especialmente para a ocasião traz as histórias das pessoas homenageadas em campo, resgatando suas trajetórias e lembrando seus planos e sonhos perdidos.
Por meio dos depoimentos de familiares e amigos, conhecemos mais a fundo a biografia e a personalidade de nomes como Robson da Luz, jovem preso, torturado e morto pela Polícia Militar em 1978, cuja morte mobilizou a criação do Movimento Negro Unificado (MNU); a estudante Ágatha Féliz, baleada em 2019 durante uma operação policial; o menino Miguel, que morreu aos cinco anos após cair de um prédio de luxo em junho de 2020; a vereadora Marielle Franco, morta a tiros em 2018; e o ajudante de pedreiro Amarildo Souza, desaparecido desde 2013; entre outros.
