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Glória Eterna

Conquista da Copa Libertadores completa dez anos

Título de 2013 foi alcançado com campanha épica

24/7/2023 16:03
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O dia 24 de julho de 2013 está entre as datas mais especiais para o Atleticano. Um título construído com grande campanha na fase de grupos e fortes emoções a partir das quartas-de-final.

São vários momentos marcantes da conquista épica, do gole de água de Ronaldinho Gaúcho contra o São Paulo, que originou o gol de Jô, na primeira partida da fase de grupos, até o instante em que o argentino Gimenez acertou a trave na decisão por pênaltis contra o Olímpia, na final da competição, passando pelo Milagre do Horto, o apagão do Independência na semifinal e o escorregão do atacante do time paraguaio na decisão.

CAMPANHA

O Galo foi vice-campeão brasileiro em 2012, que o credenciou a uma vaga direta na fase de grupos da Libertadores de 2013. A estreia foi contra o São Paulo, 13 de fevereiro, quarta-feira de cinzas, no Independência. Jô e Réver fizeram os gols na vitória por 2 a 1.

Na segunda rodada, o Galo foi à Argentina. Primeiro jogo fora de casa e uma atuação impecável. Goleada por 5 a 2 sobre o Arsenal de Sarandi, com direito a três gols de Bernard.

O The Strongest, da Bolívia, foi o adversário na terceira e quarta rodadas. Vitória por 2 a 1 nas duas partidas. Jô e Ronaldinho marcaram em BH. Na altitude de La Paz, Tardelli abriu o placar. O time de casa empatou ainda no primeiro tempo. O gol que selou a quarta vitória na competição foi contra, após cruzamento de Serginho.

Os 100% de aproveitamento foram mantidos na quinta rodada, diante do Arsenal. O placar foi o mesmo da Argentina, 5 a 2. Melhor campanha da primeira fase assegurada.

Na última rodada, o Galo foi superado pelo São Paulo, no Morumbi, por 2 a 0. A equipe paulista viria a ser o adversário nas oitavas de final.

No primeiro duelo, em São Paulo, triunfo alvinegro por 2 a 1. Ronaldinho, de cabeça, e Tardelli marcaram para o Atlético.

Na volta, no estádio Independência, um atropelo atleticano. Goleada por 4 a 1 conquistada com muita propriedade. Noite mágica de Ronaldinho e Jô, que marcou três vezes na partida.

A campanha começou a ficar mais tensa a partir das quartas de final. No primeiro jogo, contra o Tijuana, no México, a equipe buscou o empate após começar perdendo por 2 a 0. No Horto, dia 30 de maio, foi instituído o Dia de São Victor. O ídolo Atleticano defendeu um pênalti nos acréscimos do segundo tempo. A partida estava empatada em 1 a 1. Um gol dos mexicanos significaria a eliminação do Galo.

Na fase semifinal, o adversário seria o Newell’s Old Boys, então campeão argentino. No jogo de ida, em Rosário, vitória dos donos da casa por 2 a 0. Em BH, um gol do Bernard logo de cara colocou o Galo na briga. Guilherme, no segundo tempo, fez o segundo. O resultado levou a decisão para os pênaltis. Victor defendeu a última cobrança da equipe argentina, que ficou a cargo de Maxi Rodriguez.

Na final, contra o Olímpia, do Paraguai, novamente derrota no primeiro jogo por 2 a 0, com direito a gol de falta dos paraguaios no último minuto.

Uma semana depois, no Mineirão, quase 59 mil presentes, com uma renda de R$ 14.176.146,00, a maior da América do Sul envolvendo jogos de clubes, acompanharam uma partida recheada de emoções. Um primeiro tempo tenso, terminado em 0 a 0. Gol de Jô, artilheiro da competição, aos 56 segundos da segunda etapa. Leonardo Silva, aos 42, cabeceando para o fundo do gol. Ferreyra escorregando após passar por Victor. Trinta minutos de prorrogação com um jogador a mais, cabeceio de Réver no travessão. O último ato desse enredo inesquecível, o pênalti cobrado por Gimenez, que acertou a trave, deu início à comemoração.

Recordação

O ex-goleiro Victor, hoje gerente de Futebol do Galo, relembra com muita felicidade a conquista pelo Clube.

“Um título memorável e inesquecível, que foi construído com muito trabalho e história de superação”, afirmou o ex-camisa 1 do Galo. “Sinto-me muito orgulhoso de fazer parte dessa conquista”.