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Brasileirão
25/11 às 21:30 Arena MRV
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Técnico analisa empate pelo Brasileirão
Pergunta: Queria uma avaliação sua do jogo do Atlético. Havia desconfiança de como iria reagir e enfrentar o líder do campeonato. O Galo segurou o Flamengo até o finalzinho…
SAMPAOLI: “Como você falou, uma equipe valente, que vinha de 120 minutos, e perdeu uma final. Fez um grande esforço, jogou quase sem recuperação, e jogou contra a melhor equipe do torneio, que colocou todos os jogadores em campo. Por isso, valorizo muito o esforço do grupo, que, de verdade, seria bom que todo mundo veja isso, pois foi um grande esforço, e todos fizeram de tudo para conquistar esse resultado e fazer esse jogo”.
Pergunta: Quais os planos para Gustavo Scarpa, que não inicia uma partida há cinco jogos, e ficou no banco de reserva. É o que mais deu assistências na temporada tem sido menos utilizado…
SAMPAOLI: “Nada… A partida requeria, ao meu entendimento, outros jogadores. Quando você está falando, necessitávamos de gente com outras características. Por isso, decidimos isso. Quando o Scarpa tinha que estar, jogou. E quando decidimos que não, porque a partida pedia outro jogador, escolhemos outro jogador…”
Pergunta: A Arena registrou o menor público da história. Fale sobre a reta final do ano, sem grandes objetivos no Brasileiro, mas a importância de recuperar a confiança do torcedor e planejar 2026…
SAMPAOLI: “Importante seguir competindo, como fizemos hoje, como competiu na final (da Sudamericana), com muito ímpeto e terminar da melhor maneira possível. Hoje, já disse, destaco o esforço que o grupo fez, porque teve muita valentia. Temos que seguir aumentando esse espírito para que o torcedor volte a ter confiança nessa equipe”.
Pergunta: Sobre o planejamento de 2026, o Paulo Bracks disse que ele já começou. O Atlético, desde que virou SAF, tem uma estrutura de contratação difícil de ser identificada. Por vezes, é o CIGA que indica, ou é o técnico, ou o diretor de futebol. Você sente autonomia para montar o elenco do Atlético na temporada que vem, já que seu nome é bem aprovado por parte da equipe do Atlético?
SAMPAOLI: “Seguramente, vamos ter muitas reuniões em relação ao perfil de jogadores que essa forma de jogar exige. E, com certeza, através desse perfil, trataremos de trazer jogadores que estejam à altura do time. Ou seja, se a gente quer conquistar coisas importantes, temos que ter jogadores importantes. Trataremos de estar em boa sintonia nisso, para que, no ano que vem, o time… No ano anterior, o time esteve perto do rebaixamento. Esse ano, esteve também mal na tabela. Temos que corrigir isso, tentar ser um time forte. E iremos trabalhar muito em cima disso”.
Pergunta: O Atlético levou o empate no final. Você acha que está na briga pela vaga na Libertadores?
SAMPAOLI: “Vamos jogo a jogo. Temos um jogo difícil contra o Fortaleza, que tentaremos tentar dar o máximo que o time pode. Em relação a esforço, sacrifício… Hoje, nos escaparam dois pontos no final. Também é certo que o Flamengo poderia ter feito o gol antes, em uma jogada que acabou na trave. Mas, como eu disse, há que terminar o ano com a mesma intenção desse jogo, jogar com seriedade, protagonismo, tentando alcançar os nossos objetivos, que é importante, de chegar o mais alto possível na tabela”.
Pergunta: A resiliência dos atletas foi mostrada hoje em campo. Queria saber da opção de jogo. Em dado momento, o Atlético deixou de utilizar a transição, a construção estava dificultada. E poderia ter, como disse, um jogador no meio para fazer a transição. Foi falta de peças que optou-se por bolas alongadas, por um jogo verticalizado, ou realmente não tinha como jogador contra um adversário tão forte como o Flamengo?
SAMPAOLI: “Difícil. Difícil, porque éramos uma equipe cansada. Tentar jogar era difícil. E a superioridade individual era grande. Tentamos ser verticais com a entrada do Rony, com a entrada, inclusive, do Caio, pelo lado esquerdo, pois o Dudu estava cansado. Assim que, bem, foi o que pensamos para o jogo”.
Pergunta: O Atlético sofreu gols no segundo tempo nos últimos jogos pelo Brasileiro. Se pegar os jogos contra Fortaleza e Flamengo, foram gols nos acréscimos. Ainda tem a ver com a questão física identificada no início do seu trabalho, ou é desatenção?
SAMPAOLI: “Não sei… O gol do Fortaleza pode ser por desatenção. Esse gol (do Flamengo), não. Esse gol foi um gol que poderia ter saído antes, já estávamos muito cansados, e o Flamengo se postou todo na nossa área. Foi mérito do rival. São diferentes jogos, diferentes características e diferentes gols. Mas, bem, creio que são coincidências que iremos estudar, para saber como iremos solucionar”.
