Não somos apenas um clube de futebol, somos uma entidade centenária, carregada por uma torcida apaixonada. Para nós, é importante ir além das quatro linhas. Somos um clube popular, movido pela paixão da Massa Atleticana e pelo dever de construir um legado de responsabilidade, respeito e amor pelas pessoas e pelo planeta.
Por essa razão, além de trabalhar em prol de nossas conquistas em campo, buscamos desenvolver práticas sustentáveis, de inclusão e responsabilidade social.
Nós somos o Clube Atlético Mineiro, o EcoGalo!
O EcoGalo é o nosso projeto de sustentabilidade e preservação do meio ambiente. A partir dele fazemos a gestão integrada de nossas ações sobre o tema.
Começamos o EcoGalo como um projeto de compostagem de resíduos orgânicos e manutenção de horta orgânica e uma horta hidropônica. Hoje mantemos estruturações para transição para fontes renováveis de energia, economia de recursos, reciclagem e preservação da biodiversidade.
O Galo mantém, em conjunto com a CMU Energia, o projeto Energia do Galo, que consiste na adesão gratuita dos sócios-torcedores ao modelo de energia fotovoltaica.
A energia solar é captada nas usinas fotovoltaicas e transformada em energia elétrica, que é injetada na rede da CEMIG e direcionada a residência ou empresa do sócio torcedor.
Com a Energia do Galo o sócio torcedor pode ter acesso a energia renovável sem nenhum custo de adesão, reduzindo a emissão de CO2 e tendo até 20% de diminuição da conta de energia.
Além disso, 2% dos valores arrecadados são direcionados para o Instituto Galo, braço de responsabilidade social do Atlético.
Até agora o projeto teve a Equivalência “Redução de CO₂” (t) de 299,94.
No terreno da Arena MRV há um resquício de Mata Atlântica de aproximadamente 26 mil m². No local há duas nascentes protegidas, que passam canalizadas abaixo do terreno construído. A Casa do Galo é o único estádio no país com uma área de Mata Atlântica preservada e intacta.
A Reserva Particular Ecológica – RPE é um tipo de unidade de conservação no âmbito municipal de Belo Horizonte, e ocorre quando um ente particular quer preservar uma área ambiental, sendo uma preservação de caráter perpétuo.
Em se tratando da reserva do terreno da Arena MRV, ela não pode ser desmatada para receber nenhum tipo de construção. Além do compromisso de manter a área intacta, há também a obrigatoriedade de recuperar e mantê-la protegida.
Desde o início da gestão da área foram plantadas mais de 5 mil mudas de árvores na RPE. Ao longo dos anos mais plantios serão realizados.
Mantemos uma lista de espécies encontradas na RPE, tanto da fauna quanto flora. Algumas das espécies encontradas são:
Árvores | Animais |
Ipê amarelo | Capacetinho-do-oco-do-pau |
Ipê Tabaco | Mico-estrela |
Jacarandá-pardo | Tatu-galinha |
Jacarandá-do-cerrado | Ouriço-cacheiro |
Veja a lista completa de espécies encontradas na RPE.
Um das condicionantes para a Arena MRV é a de nº 49, que prevê o plantio de 46.000 mudas por um período de 10 anos, sendo necessário 4.600 mudas plantadas por ano.
Em 2023 completamos a terceira campanha anual de plantio, sendo:
ANO I – 2021
Parque Ecológico do Brejinho: 1.269 mudas
Parque Ecológico e Cultural Fernando Roquete Reis: 3.331 mudas
ANO II – 2022
Parque Ursulina de Andrade Mello: 3.000
Parque Fernando Sabino: 1.600
ANO III – 2023
Parque Ursulina de Andrade Mello: 2.300
Parque Fernando Sabino: 2.300
Para a redução dos impactos negativos na utilização da energia, utilizamos 100% de fontes renováveis de energia na Arena MRV.
A Arena MRV, apesar de não ser possível utilizar de energia solar, preocupados com a redução de suas emissões, buscou uma fonte limpa de energia que pudesse sustentar adequadamente a estrutura.
Dessa forma, a alternativa mais viável e sustentável foi o mercado livre, onde conseguimos ao lado da CMU uma fonte renovável de energia. Abaixo apresentamos o certificado que comprova que o fornecimento de energia da Arena MRV é renovável.
Para reduzir o consumo de água e melhorar a gestão dos recursos hídricos, a Arena MRV adotou várias medidas sustentáveis na sua construção. Foram instalados vasos sanitários com bacias acopladas de duplo acionamento, permitindo escolher entre descargas parciais ou completas para economizar água. Lavatórios com torneiras de acionamento automático e aeradores, que reduzem o desperdício de água ao misturar ar com o fluxo. Além disso, a Arena implementou um sistema de captação e utilização de água pluvial, que coleta, armazena e distribui água da chuva para usos não potáveis, promovendo a conservação dos recursos hídricos.
As instalações da Arena MRV foram utilizadas lâmpadas de LED (Light-Emitting Diode ou diodo emissor de luz) que possuem baixo consumo energético, longa vida útil, custo mínimo de manutenção, não possuem metais pesados em sua composição, não emitem calor e são passíveis de reciclagem.
Toda a área da Arena MRV possui temporizadores para dispositivos de iluminação, relés fotoelétricos ou sensores de presença. Assim, evitamos o consumo de energia quando as pessoas esquecem de desligar o interruptor quando saem do ambiente.
Outra medida foi a priorização de equipamentos com selo PROCEL, Categoria A, por serem equipamentos mais eficientes e com menor consumo de energia.
Além dos investimentos em equipamentos que promovam a redução do consumo de energia, a Arena MRV buscou soluções arquitetônicas em seu projeto, visando à incorporação de medidas e definições que promovam a sustentabilidade.
Exemplo dessas medidas são os pisos em concreto polido em grande parte dos ambientes, prescindindo de revestimentos não apenas por razões econômicas, mas também para prolongar a vida dos recursos não-renováveis e reduzir os impactos ambientais na extração.
Além disso, a opção por cores claras nas paredes e tetos visa aumentar a reflexão da luz natural, impactando positivamente na redução do consumo de energia. O aproveitamento da iluminação e ventilação naturais também é uma medida adotada com o mesmo propósito de minimizar o consumo de energia e os impactos ambientais.
Atuamos para reduzir os impactos nos resíduos da construção da Arena MRV, diminuindo o impacto ambiental e nas pessoas que estão no entorno do terreno. Para isso aplicamos desde soluções de construção a tecnologias para que os resíduos fossem diminuídos ao longo da construção, reduzindo este impacto negativo inerente à obra.
Na fase de instalação, foi executada a gestão dos resíduos sólidos no âmbito dos Planos de Gestão Ambiental das Obras – PGA e do Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil – PGRCC.
Foram utilizados paredes e painéis em dry-wall que oferecem significativas vantagens ambientais. Sua característica de menor peso próprio reduz a carga estrutural, resultando em estruturas mais leves, minimizando o consumo de materiais e impactos ambientais na fase de extração, além de apresentar resistência superior ao fogo em comparação à alvenaria convencional.
Com o mesmo objetivo, foram utilizadas estruturas pré-fabricadas de concreto. A utilização deste tipo de estruturas promove um canteiro de obras limpo e organizado, reduzindo a produção de resíduos e evitando o desperdício de materiais.
Outro aspecto importante foi a utilização de contêineres metálicos como instalações provisórias. Essa medida evitou o desperdício de recursos e a geração de resíduos com a demolição de estruturas provisórias ao fim de seu uso.
Por fim, já pensando na operação da Arena MRV, foram instaladas nas cozinhas sistema de exaustão. O sistema implantado compreende coifa, duto de exaustão da coifa, duto de ar externo, ventilador com gabinete e ventilador com mancal fora de fluxo.