• Logo Arena MRV
  • Logo Galo Na Veia
  • Logo TV Galo
  • Logo Instituto Galo
  • Logo Loja do Galo
  • Logo Ético
CAMPANHA

Galo apoia campanha sobre doenças raras

Ação acontecerá no clássico deste sábado

24/2/2024 15:11
compartilhe

A frase “é muito mais que futebol” ganha novo sentido quando envolve ações que impactam vidas. Por isso, ao lado da Federação Mineira de Futebol, o Galo abraça a campanha “Raros em Campo”. No clássico deste sábado (24), entre Galo e América, às 16h30, no Independência, pessoas com doenças raras entrarão no gramado com os atletas e o trio de arbitragem para promover a inclusão e a visibilidade de um “campeonato” de todas as torcidas.

Além disso, em uma ação inédita, os jogadores dos dois clubes entrarão em campo com nomes de doenças raras estampados na região superior das costas na camisa de cada atleta.

A iniciativa “Raros em Campo” levará cerca de 40 famílias ao Independência. O objetivo da campanha é dar visibilidade para as doenças raras e ajudar mais pessoas a descobrirem os problemas que lhe acometem e como ter mais qualidade de vida. As famílias terão a oportunidade de levar uma faixa de conscientização e formar um círculo antes de a bola rolar no centro do gramado.

Para realizar a ação, a FMF contou com o apoio dos clubes e da Casa de Maria, local que acolhe pessoas e famílias com doenças raras em Belo Horizonte e promove qualidade de vida e inclusão. O dia 29 de fevereiro foi escolhido para ser o Dia Mundial das Doenças Raras, justamente por se tratar de um dia único comemorado em anos bissextos. Em outros anos, comemora-se no dia 28 de fevereiro.

“O Atlético e o Instituto Galo estão sempre envolvidos em questões fundamentais para a sociedade. Dar visibilidade às doenças raras é mais um passo importante na busca por um mundo melhor para todos”, destaca o presidente do Galo, Sérgio Coelho.

Para o vice-presidente da FMF, Marcelo Aro, a visibilidade oferecida em campanhas desse porte atrai olhares para uma causa que ainda precisa de muito investimento, principalmente no Brasil.

“A partir do momento que a sociedade se conscientizar que convivemos com doenças raras, teremos mais interesse das pessoas, mais investimentos em pesquisas, mais geneticistas para realizar os devidos diagnósticos e o aumento das possibilidades de salvar mais pessoas com doenças raras”, diz. “É importante as pessoas entenderem que 75% das doenças raras acometem crianças. Infelizmente, 30% das crianças com doenças raras não passam dos cinco anos de idade no Brasil”.

Marcelo Aro destaca que cada doença rara precisa de um protocolo clínico. Segundo ele, das oito mil doenças raras catalogadas na Organização Mundial de Saúde (OMS), temos somente algumas dezenas no Brasil, registradas com o protocolo clínico, que é vital para que os estudos, pesquisas e diagnósticos precisos aconteçam.

Muitas vezes temos esse número por falta de diagnóstico, que é o primeiro passo. Quando os diagnósticos são tardios, dificulta o tratamento e a preservação da vida”, afirma Aro.

DOENÇAS RARAS NO MUNDO

Segundo a OMS, considera-se doença rara aquela que afeta até 65 pessoas em cada grupo de 100 mil indivíduos, ou seja, 1,3 pessoas para cada dois mil indivíduos. Estima-se que existam entre seis e oito mil tipos diferentes de doenças raras em todo o mundo, a maioria associada a fatores genéticos.

Um dos dificultadores da luta contra as doenças raras é o diagnóstico, pois elas são caracterizadas por uma ampla diversidade de sinais e os sintomas variam de pessoa para pessoa acometida pela mesma condição. Isso atrapalha o início do tratamento e provoca mais transtornos para os envolvidos.

Cerca de 80% das doenças raras são causadas por fatores genéticos. Os 20% restantes advêm de causas ambientais, infecciosas e imunológicas. Dentro desse universo, as doenças raras podem se dividir em anomalias congênitas, auto inflamatórias, deficiência intelectual, autoimunes, erros inatos do metabolismo, infecciosas, inflamatórias, respiratórias e cânceres.

Ao aceitar ceder o espaço no lugar dos nomes dos atletas e envolver outras ações de apoio para a causa, o Galo contribui para que a sociedade aumente as discussões sobre o tema.