Documentário é dirigido por Helvécio Marins e Sérgio Borges, premiados diretores mineiros, e sintetiza a história centenária do Clube Atlético Mineiro
No dia 11 de novembro, “Lutar, Lutar, Lutar – O Filme do Galo” estreia nacionalmente em 20 salas de Brasília, Belo Horizonte, Rio, São Paulo e interior de Minas, com distribuição da Embaúba Filmes.
O documentário é dirigido por Sérgio Borges e Helvécio Marins e conta desde a fundação do Clube, em 1908, até as conquistas da Libertadores 2013 e Copa do Brasil 2014.
A produção revisita o passado do Clube, que nasce poucos anos depois da fundação de Belo Horizonte, abraçando a utopia de juntar pessoas ricas e pobres, pretas e brancas, brasileiras e estrangeiras. A narrativa apresenta uma trajetória de glórias e pioneirismo, mas, também, de resistência, dores e injustiças. Entre vitórias e frustrações, o filme transcende o futebol e revela o DNA de uma das torcidas mais apaixonadas do futebol mundial.
“Lutar, Lutar, Lutar” foi selecionado para o Festival de Roterdã (um dos 10 mais importantes festivais de cinema do mundo); para BAFICI (principal festival de cinema da Argentina e um dos três mais prestigiados da América Latina); além do tradicional e conceituado Festival de Vila do Conde, em Portugal. Em novembro, o filme fará sua estreia na França, no Festival des 3 Continents, em Nantes.
Exibições em festivais de cinema tão relevantes revelam que a persistência dos diretores, que iniciaram o projeto em 2012, resultou em um filme capaz de entreter e emocionar diferentes públicos, inclusive aqueles que não se interessam muito pelo esporte mais popular do planeta.
Construir uma narrativa capaz de cativar uma ampla plateia era a intenção dos diretores. “Logo no início, decidimos que seria um filme universal”, afirma Helvécio Marins. Segundo ele, o objetivo era que o filme fosse capaz de tocar pessoas que amam o Galo, que torcem por outro time ou que não curtem muito futebol, mas gostam de cinema e boas histórias. A opção foi por uma estrutura narrativa menos autoral, de modo a permitir ao filme dialogar com um público realmente diverso.
Sérgio Borges destaca que, a partir desse resgate centenário, a ideia era mostrar e explicar ao mundo o porquê da torcida do Galo ser considerada uma das mais apaixonadas do mundo.
“Não é um filme apenas para quem torce pelo Galo, mas ele traz consigo o ponto de vista e a passionalidade do torcedor”, diz Sérgio Borges, revelando outra característica da produção: apesar do produto final buscar envolver outras pessoas, trata-se de algo produzido, roteirizado, filmado, finalizado, distribuído e divulgado por uma equipe 100% atleticana.
O filme conta uma jornada construída por diversos materiais de arquivo, imagens dos jogos mais marcantes e de entrevistas com jogadores, ex-jogadores, técnicos, jornalistas e, principalmente, torcedores de arquibancada. A narração é de Carol Leandro, “torcedora comum” integrante da torcida feminina Grupa, que empresta voz e atleticanidade à produção, reforçando o Galo como clube de todas e todos, desde 1908, como o filme evidencia.
O Filme do Galo é uma produção dos diretores com a ESPN e Fred Melo Paiva, que também assina o roteiro ao lado de Lucas Campolina.
Lutar, Lutar, Lutar narra grandes conquistas esportivas do Clube Atlético Mineiro e celebra seus ídolos, mas, também, se debruça nas derrotas e obstáculos, criando um percurso de altos e baixos, esperança e frustração, dor e alegria. “Enxergamos o torcedor atleticano como a síntese do cidadão comum brasileiro, com histórias de superação e sempre lutando para vencer as dificuldades e injustiças, em busca da sobrevivência e de um destino melhor”, afirma Sérgio Borges.
A história de “Lutar, Lutar, Lutar” começa com o sonho de um time de futebol que cresce com a missão de unir a população de uma capital recém-criada. Essa comunidade heterogênea e marcada pela divisão de classes sociais tinha no futebol um dos mais importantes e democráticos espaços de encontro de realidades tão diversas. E o Atlético era o time para o qual todos podiam torcer.
Os profissionais envolvidos na direção e produção de “Lutar, Lutar, Lutar” foram contemplados com diversos prêmios e indicações ao longo de suas carreiras.
Sérgio Borges teve filmes exibidos e premiados em festivais nacionais e internacionais como: Roterdã, Marseille, Leipzig, Lisboa, São Paulo, Tiradentes e tantos outros. O “Céu Sobre os Ombros”, seu primeiro longa, foi o grande vencedor do 43º Festival de Brasília, de 2010, sendo contemplado nas categorias melhor filme, direção, roteiro, montagem e prêmio especial.
Os filmes de Helvécio Marins receberam mais de 60 prêmios nos mais importantes festivais internacionais e brasileiros, como Veneza, Berlim, Toronto, Roterdã, Tóquio, e MoMa NY. “Girimunho”, seu primeiro longa-metragem, recebeu o “Interfilm” no 68º Festival de Veneza, em 2011. “Querência”, seu segundo longa, conta com produção de Walter Salles e foi lançado mundialmente no 69º Festival de Berlim, em 2019.
Fred Melo Paiva, produtor e roteirista do “Filme do Galo”, é apresentador e roteirista da série “O Infiltrado”, do History Channel, indicada ao Emmy Internacional 2014. Ele também colabora com alguns dos principais jornais e revistas do país, e é colunista do jornal Estado de Minas (onde assina uma crônica semanal sobre o Galo, sua religião).
Serviço
Lutar, Lutar, Lutar – O Filme do Galo
Direção: Helvécio Marins e Sérgio Borges
Distribuição: Embaúba Filmes
Estreia: 11 de novembro, em 20 salas de cinema, em BH, Brasília, Rio, SP e interior de Minas.
Salas confirmadas:
Belo Horizonte
Cine Belas Artes
Cinemark BH Shopping
Cinemark Diamond Mall
Cinemark Pátio Savassi
Cineart Shopping Cidade
Betim
Cinemark Metropolitan Betim
Cineart Monte Carmo
Contagem
Cineart Contagem
Divinópolis
Cine Ritz
São João Del Rei
Cine Glória
Rio de Janeiro
Espaço Itaú Botafogo
Brasília
Espaço Itaú de Cinema
São Paulo
Espaço Itaú Frei Caneca