Defesa histórica marcou arrancada para o título da Libertadores
Há exatos dez anos, em 30 de maio de 2013, no estádio Independência, um lance mudaria para sempre a história do Galo. Mais precisamente, uma defesa, que, de tão marcante, virou livro, música, filme, quadro e NFT.
Naquela noite, Victor se tornou o símbolo maior da fé atleticana. Ao defender um pênalti nos minutos finais do jogo de volta das quartas de final da Libertadores, contra o Tijuana, o goleiro foi canonizado pela Massa Atleticana e foi batizado de São Victor do Horto.
“Foi um marco para história do Clube, não só pra mim. As coisas mudaram o rumo. Quando se fala dessa conquista, é impossível não citar esse lance”, comentou Victor, em entrevista coletiva na Cidade do Galo.
O momento não sai da memória do torcedor alvinegro. O pênalti assinalado para a equipe mexicana, já nos minutos finais da partida foi um choque para a Massa Atleticana. O jogo estava empatado por 1 a 1, resultado que classificava o Galo, em razão do empate por 2 a 2 em terras mexicanas.
“Para mim, é algo que ainda está muito recente na memória. Que marcou a história do nosso torcedor e de quem gosta de futebol”, disse o ex-goleiro.
Com a penalidade em favor do adversário, a eliminação passou a ser iminente. Os corações alvinegros não queriam mais bater, mas Victor teimou em reanimá-los, usando uma parte do corpo improvável para um goleiro: o pé esquerdo.
O lance marcou a arrancada atleticana para a Glória Eterna. O Galo seria o grande campeão da Copa Libertadores de 2013, depois de superar o Newell’s Old Boys, da Argentina, na semifinal, e o Olimpia, do Paraguai, na decisão.
Até hoje, a cada dia 30 de maio, a torcida atleticana comemora o Dia de São Victor.
