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Nota Oficial – Contrapartidas da Arena MRV

Esclarecimentos sobre as exigências do poder público municipal em relação à obra

3/5/2022 17:51
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A Arena MRV e o Atlético foram surpreendidos, ao longo do dia de ontem, 02.05, por postagens levianas e ofensivas, feitas pelo Sr. Iran Barbosa, repletas de informações inverídicas e infundadas que exigem esclarecimento, em respeito ao torcedor e para que a sociedade conheça a verdade dos fatos:

1 – As mais de 100 contrapartidas exigidas pela PBH para a construção da Arena MRV têm valores exorbitantes e completamente desproporcionais em relação a qualquer outra arena erguida no Brasil. Via de regra, projetos dessa envergadura, geradores de emprego e renda (notadamente no período de pandemia), recebem apoio e até incentivos do poder público. Não foi isso o que aconteceu aqui. Pelo contrário. Usou-se o empreendimento e seus apoiadores financeiros para que se resolvesse problemas históricos da região, como o de obras estruturantes viárias, que deveriam ter sido realizadas pelo poder executivo municipal;

2 – Na área onde está sendo erguida a Arena, que pertencia à MRV, já existia projeto aprovado para a construção de apartamentos. O local foi adquirido pela família Menin e doado ao Atlético, em 2019, no valor de 49 milhões de reais, conforme demonstração financeira correspondente e pública (fora a valorização do imóvel até os dias atuais);

3 – A área de preservação existente no local encontrava-se em absoluto estado de degradação, extremamente mal cuidada, sujeita a constantes invasões, e servindo como “bota-fora”. Hoje, essa mesma área (que possui duas nascentes) está integralmente preservada e dentro dos limites do terreno. Portanto, a construção da Arena MRV foi a melhor solução para o local, não somente no aspecto ambiental, mas também na função social do terreno para a região;

4 – O contrato da Arena MRV com a Racional Engenharia, empresa responsável pela obra, é no modelo PMG (Preço Máximo Garantido) e rege que, após um ano de obra (completado em abril de 2021), e com todos os projetos executivos apresentados à contratada e também à prefeitura, seria informado o custo final da obra. Inicialmente orçada em 410 milhões de reais, em setembro de 2017, a obra, somente com a correção pelo INCC, prevista em contrato, passou a custar 575 milhões de reais. A este valor somam-se várias melhorias do projeto (por ex.: acréscimo de 5 mil lugares, capacidade do estádio passou de 41 mil para 46 mil), algumas exigências legais da prefeitura e do corpo de Bombeiros, a inflação do período e a elevação no preço dos insumos, o que resulta, em valores atualizados, com o fechamento do contrato em 650 milhões de reais;

5 – O referido autor das ofensas afirma que, desde o ano passado, tem “tentado marcar reunião…, para discutir, entender e ajudar na interlocução das contrapartidas…”. O Atlético não depende de interlocutores e intermediários para estabelecer diálogo com órgãos públicos. Prova disso é que, tão logo houve mudança no comando da PBH, as conversas se intensificaram, sempre de forma cordial, profissional e com boa vontade, inclusive por parte do atual prefeito;

6 – Conselheiro benemérito do Atlético, indicado por um ex- dirigente, Iran Barbosa jamais compareceu a uma reunião do Conselho Deliberativo da Instituição desde a sua indicação, nem mesmo foi à sua posse, o que demonstra completo desinteresse pelos assuntos do Clube, e que sua indicação atendeu meramente a interesses políticos;

7 – Por fim, o Atlético lamenta que o referido político tente se valer da instituição e da Arena MRV para ganhar publicidade. O tempo de utilizar o Clube para fazer política felizmente terminou. Fato é que a Arena MRV vai ser inaugurada em 2023, com o apoio do poder público municipal, e será uma das mais modernas e tecnológicas do mundo, para orgulho da torcida alvinegra e dos mineiros de bem.