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Título inédito da Libertadores, recorde e bicampeonato mineiro marcam 2013

A heroica e inédita conquista da Copa Libertadores da América, o bicampeonato mineiro e o recorde nacional de invencibilidade em casa marcaram a temporada 2013 do Atlético. (Foto: Bruno Cantini / Atlético)

26/12/2013 16:25
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A heroica e inédita conquista da Copa Libertadores da América, o bicampeonato mineiro e o novo recorde nacional de invencibilidade como mandante marcaram a temporada 2013 do Atlético.

Após o título invicto do Estadual de 2012 e o vice-campeonato brasileiro do mesmo ano, o Atlético iniciou 2013 se sagrando bicampeão mineiro ao superar o Cruzeiro na final.

Foi o 42º título do Galo na competição da qual é o maior vencedor.

O bi do Mineiro era o prenúncio de um ano inesquecível em que a Massa Atleticana veio a comemorar a conquista da América em pleno Mineirão.

O título veio de forma épica, após vitória por 2 a 0 sobre o Olimpia, no tempo normal, empate sem gols na prorrogação e vitória por 4 x 3 na decisão por pênaltis.

Resumindo o sentimento da torcida, o presidente Alexandre Kalil levou as mãos à cabeça no momento em que o capitão Réver erguia a Taça Libertadores.

A conquista da Libertadores dará ao Atlético a chance de alcançar mais um título inédito na disputa a Recopa, contra o Lanús (ARG), campeão da Copa Sul-Americana.

Mas para se tornar o Rei da América, o Galo teve que vencer batalhas memoráveis e protagonizar feitos dignos de um legítimo campeão.

Na fase de grupos, em uma chave que tinha São Paulo, Arsenal (ARG) e The Strongest (BOL), o Atlético foi arrasador e venceu os cinco primeiros jogos, garantindo o primeiro lugar geral.

Nas oitavas de final, eliminou o São Paulo com duas vitórias, 2 x 1 no Morumbi e goleada por 4 x 1 em Belo Horizonte.

Veio a fase quartas de final e o Tijuana surgiu no caminho alvinegro para marcar a trajetória do título. Depois de garantir o empate por 2 a 2 no México, o Galo empatou por 1 a 1 no Independência, mas teve um pênalti contra nos instantes finais.

Em meio ao clima de pânico que envolvia o estádio, tomado pelo silêncio e pela imagem das máscaras levadas pela torcida, Victor defendeu a cobrança de Riascos.

Na semifinal, o Atlético teve que reverter o placar de 2 a 0 que a excelente equipe do Newell’s Old Boys havia conquistado no Estádio Marcelo Bielsa, em Rosário, na Argentina, e conseguiu com um gol de Guilherme nos minutos finais do jogo de volta, na Arena Independência. Na decisão por pênaltis, brilhou novamente a estrela de Victor e o Galo avançou para a decisão.

Já na grande final, o cenário da fase anterior se repetiu com a derrota por 2 a 0 no Defensores del Chaco, em Assunção, no Paraguai.

A finalíssima aconteceu no Mineirão e os gols vieram somente no segundo tempo, para dar ainda mais emoção à partida. Jô e Leonardo Silva, este aos 42 minutos, fizeram os gols que levaram a decisão do título para a prorrogação. Após nova igualdade, Victor defendeu a primeira penalidade paraguaia e viu a cobrança de Giménez explodir no travessão para comemorar o título.

Com público de 56.557 pagantes, a partida teve arrecadação recorde de R$ 14.176.146,00.


Mundial – Neste mês de dezembro, o Galo disputou a Copa do Mundo de Clubes da FIFA Marrocos 2013 e ficou em 3º lugar na competição depois de vencer o Guangzhou Evergrande, da China, campeão asiático, por 3 a 2. Os gols foram de Diego Tardelli, Ronaldinho e Luan.

Recorde de invencibilidade – Na vitória por 2 a 0 sobre o Olimpia na decisão da Libertadores, o Atlético alcançou a marca de 54 jogos de invencibilidade como mandante, recorde nacional.

A série invicta teve início no dia 3 setembro de 2011, na vitória por 2 a 0 sobre o Avaí, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, pelo Campeonato Brasileiro. Seguiram-se mais 43 vitórias, totalizando 44, e 10 empates, até a derrota por 2 a 1 para o Atlético-PR, em 31 de julho. Depois da quebra da invencibilidade, o Galo jogou mais 16 vezes em seus domínios, com 11 vitórias e 5 empates. Assim, dos últimos 71 jogos em casa, o Atlético venceu 55, empatou 15 e perdeu apenas um.

Seleção – O Atlético foi o clube brasileiro que mais cedeu atletas para a Seleção em 2013. Durante a temporada, seis jogadores foram convocados: o goleiro Victor, o lateral-direito Marcos Rocha, o zagueiro Réver, os meias Ronaldinho e Bernard e o atacante Jô.

Artilharia – Artilheiro da Libertadores, com sete gols, Jô foi o artilheiro da equipe na temporada, com 19 gols, seguido por Diego Tardelli, com 18, Ronaldinho, com 17, e Alecsandro e Luan, que marcaram dez gols cada.