O técnico Cuca lamentou bastante o erro do árbitro pernambucano Nielson Nogueira Dias, que não assinalou falta clara de Montillo em Guilherme no lance que originou o gol de empate do Cruzeiro no clássico deste domingo, no Independência, pela 19ª rodada do Brasileirão.
“Se tem alguém que tem que protestar, sem dúvida nenhuma, é o Atlético. Basta você ver a alegria que está a torcida do Cruzeiro e a tristeza que estamos nós, jogadores e comissão técnica, em cima desse empate num lance anormal. E define o jogo. Tínhamos tudo para estar aqui comemorando uma grande vitória e, numa falta absurda, não é uma faltinha duvidosa, é uma falta absurda, passível de cartão, não é dada a falta. Ainda deu mais um minuto a mais, num momento em que a gente estava com oito jogadores em campo. E o lance do Júnior César, no qual ele saiu machucado, o Tinga empurra o Serginho com as duas mãos para cabecear, isso fica muito claro, e aí, a arbitragem do Nielson era muito boa e ele se perdeu devido à pressão enorme que foi exercida, de maneira até incorreta em algum momento, e acabou, no final, favorecendo em um lance irregular o empate do Cruzeiro e, por isso, o Cruzeiro comemora o empate”, destacou o treinador.
“Não dá para deixar de falar porque você tem na mão uma vitória construída com suor, sacrifício, uma virada maravilhosa dentro de uma pressão que a gente passou em todos os sentidos e ela lhe é tirada. Então, fica aquela decepção, não com a gente, e sim em não ter aplicado a regra”, completou Cuca.
