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Fisiologista comenta desafios do início atípico de temporada

17/3/2021 16:47
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O início atípico da temporada 2021 traz desafios para o departamento de fisiologia do Galo. Como término da temporada 2020 apenas em fevereiro deste ano e o início das competições de 2021 três dias depois, parte do grupo teve que dar sequência ao trabalho. Outros atletas entraram em recesso e, com isso, o condicionamento físico dos jogadores tende a ficar bastante heterogêneo.

“Nosso desafio é tentar colocar, dentro do tempo que temos disponível, todo o grupo em um mesmo nível”, afirmou o fisiologista do Galo, Roberto Chiari. “Esses atletas que voltaram de férias estão intensificando os treinos físicos para chegar, o mais rápido possível, ao condicionamento anterior”, disse.

De acordo com Chiari, a fisiologia do exercício faz parte das ciências do esporte e representa uma base de conhecimento auxiliar, dentro da estrutura do esporte profissional. O objetivo é ajudar outras áreas de atuação, como treinadores e preparadores físicos, por exemplo, levando a eles informações importantes para que possam elaborar os planejamentos e tomar as decisões corretas.

Na prática, o fisiologista é aquele que mede o percentual de gordura do jogador, usa o GPS para saber quantos quilômetros o atleta correu e quantos picos de velocidade ele deu, e mede uma enzima do sangue para o ver o quanto ele está cansado.

Segundo Roberto Chiari, o Atlético proporciona, hoje, o que há de mais moderno em tecnologia para a realização desse trabalho.

“O GPS que os jogadores usam geram, em tempo real, todas as informações de tudo que os jogadores estão fazendo dentro de campo”, disse.

Chiari disse que o trabalho da fisiologia continua depois dos treinos, pois é quando se baixa todos os dados para gerar os relatórios a partir dos quais a comissão técnica irá discutir o que foi feito e planejar as próximas atividades.

O fisiologista atleticano finalizou dizendo que tem percebido um aumento do interesse dos atletas em se cuidar e ter uma boa conduta profissional.

“É comum o atleta ir à minha sala depois do treino para saber os números dele”, disse. “Esse interesse espontâneo é muito bom porque a gente sabe que a informação vai ser importante para o atleta se cuidar e se sentir cada vez melhor”.